The true story # 9

            Algumas horas depois já com o Tomás e depois de ter-mos fumado 40 paus de droga, e de termos apanhado uma carroça maior que os bois todos juntos (nós), chegámos ao ponto de andar a partir as garrafas de litrosas já mais secas  que o deserto mais árido deste mundo pela rua fora. O Max cantava e eu já sentia os meus tímpanos em sangue só de o ouvir, já o Alex passava o tempo a pregar-me rasteiras enquanto andávamos. Devia estar com a tesão do mijo, mas não estava com sorte, porque o meu interesse seguia um 5 passos à minha frente. Depois do sucedido mantivemos uma conversa tipicamente normal. Era até um pouco estranho porque eu tinha abusado um pouco. Entretanto eu passei-me com o Alex e mandei-lhe um grito:
              -Tás com cócegas na pila meu? Pára lá de me fazer rasteiras que já tenho o cérebro em papa de tanto abanão! - O melhor de tudo é quando eu digo para pararem e simplesmente continuam com as brincadeiras de merda que me tiram do sério. Parei de andar, voltei-me para ele e avisei-o.
              -Se me voltas a fazer mais uma rasteira juro que te deixo a fruta em molho Alex! - Continuei a andar, e ele não tem mais nada! Faz-me outra rasteira. Ah caralho e eu que fervo em pouca água passei-me completamente, dei uma volta de 180º e espetei-lhe um biqueiro nos tomates. Ele como normal contorceu-se de dor, mas foda-se eu nem a merda da moca podia curtir que aquele caralho não me deixava em paz. Mas como sou um coração mole e depois de fazer o mal sinto um remorso enorme tive de ir ver como ele estava, porque de facto ele quase chorou ali no meio da rua envolto em dor. 
              -Tão pá? Foi assim com tanta força? - Dizia eu tocando-lhe no ombro.
            -Foda-se Scar, aleijaste-me imenso ! - Ele gritava mais que falava, já para não falar que parecia um tomate gigante com roupa vestida, de tão vermelho que estava. Até conseguia ver as suas veias a pulsarem no pescoço e testa. Vi que estava mesmo mal. E como é normal pensei que era uma idiota e que não devia ter feito o que fiz. Mas sou impulsiva e não tolero que depois de avisar me continuem a chatear os cornos.
             -Vá desculpa lá, mas é para aprenderes que quando aviso é só uma vez Alex. Anda eu ajudo-te a levantares-te! - E com muito esforço é que ele se levantou, quase não se conseguia mexer, e os rapazes só se riam da situação.
              -Mas o que foi caralho? Estão a rir-se da desgraça dos outros, devem querer o mesmo destino dele. Nesse instante o riso em coro resultou num silêncio absoluto e quem se riu foi o Alex, e eu acompanhei. 
              -És mesmo sádica! -Disse o Chico.
              -Sádica? Sádica é pouco, ela é louca! -Reforçava o Tomás!
            -Até parece que vocês não me conhecem, sabem bem como eu funciono meus amores. - Finalizei eu! Nesse momento o Guilherme sentado num banco junto ao rio diz:
             -Depois de atitudes dessas não sei quem te consegue conhecer bem. Podias ser mais meiga com as coisas que tocas. -Fiquei atónita com a indirecta dele. Estava a vê-la por dois sentidos, e não sei o qual era o que realmente estava certo. Ou ele dizia que já não tinha interesse em me conhecer minimamente, ou estava à espera que eu lhe volta-se a mexer na fruta. Ora, belo serviço pensei eu. Então para palpar terreno mencionei.
              -Ser meiga implica taxas extra a serem definidas entre a parte interessada e eu!
              -Hum, e podemos discutir isso agora ou esperamos que eles bazem? -Eu fiquei de boca aberta agarrada ao Alex, amparando-o ainda, e a quem me faltavam as forças era a mim. Ele estava a fazer os possíveis para me deixar embaraçada em frente deles. Mas mostrei-lhe de que material sou feita e respondi:
              -Doce eu não tenho tabus com os meus amigos, se tens algo a negociar é frente deles. Sabes como é, não existem segredos! -Ele aí afinou, porque também não queria mostrar que lá bem no fundo ele estava interessado em mim como eu nele. Acrescentei ainda:
              -Vá não me olhes assim, eu dou-te o meu nº de tlm e mais logo debatemos essa questão. Uma excepção para ti, que até tens um cusinho dos Deuses. -O Alex abriu logo a boca para dizer patacuadas.
              -Tãaaao? E eu, fico a chupar na ponta da gaita? Também quero o teu nº!! - Cedi.
              -Mais logo pede ao Tomás e diz que autorizei! - Olhei para o Guilherme e ele não parecia agradado com o facto do Alex também ir ser portador do meu nº de tlm. 
              -Dói-te alguma coisa? Ficas-te com uma cara de mete nojo subitamente.
              -Não não, mas pensei que a parte interessada fosse só eu, afinal... - Olhei para o Alex e disse rindo:
              -Nada de coro man, que ele requisitou-me primeiro ok? -Alex disse:
             -Ché, tem mesmo de ser? Queria tentar a minha sorte contigo pá, porque cá para nós os 3 e vendo que o Guilherme pensa o mesmo, tu és cá um naco de carne Scar! - Eu ri-me imenso e acrescentei:
              -Ai é? Então agarra-te ao caralho que te foda, que eu já não te seguro mais. -Caiu no chão de novo. 
              -Aia, és mesmo horrível Scar, não tens compaixão nenhuma pelo próximo! -Disse o Alex.
              -Claro que não, e ainda menos se o próximo estiver a tentar ferrar os as unhas na minha xixa! Não é para os teus dentes puto! - Dizia eu rindo olhando para o Guilherme que se ria também da tolice extrema a que eu e o Alex chegámos. 
              -Não te rias Guilherme, que também não é para ti, ahahahah!
              -Ai não? Vermos até onde vai essa barreira de durona comigo!
          -Até onde eu quiser e for preciso. Também sei baixar as as defesas quando o inimigo é do meu agrado! - Pisquei-lhe o olho e aproximei-me dele testando-o. Estávamos ali frente a frente, as nossas bocas a pequenos centímetros de distância, à espera que um de nós cedesse à pressão do momento. Nesse instante ele avançava lentamente e eu só pensava 'omg, beijo ou não beijo, aguento mais um tempo ou não. Conhece-mo-nos à tão pouco tempo' mas depois apercebi-me que eu não ligo mais a essas coisas. Então eu avancei devagarinho também, deixando os nossos lábios tocarem-se. Nesse instante as suas mãos deslocaram-se para a minha cintura, e eu senti, que ele sentia o mesmo que eu e que não havia mal nenhum em aproveitar a minha vida. Live fast, die fun!

8 comentários:

  1. ahaha, violenta a rapariga , hein. sem medo de apalpar/aleijar - AHAHA!

    Agora estou com tesão por mais, miuda e como é !?

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  2. ahha, faz iso faz .. que eu ando também devo ir escrever

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  3. Anónimo16:03

    Que violenta! xD
    De certo modo fiquei com pena do Alex. xD

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  4. Anónimo21:39

    De nada lindaaa:D q textao boneca:D eheheh tu sim e q es muitooo qeridaa:D

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  5. Cada vez adoro mais esta história :b

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  6. este blog é perfeito, tenho dito !

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  7. Adoro esta história mal posso esperar por mais! =D

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