porque a mentira tem a perna que eu quiser!

            Eu minto, não 1, ou 2, nem 3 mas imensas vezes por semana. E querem saber porquê? Porque simplesmente me apetece ou porque tenho de me safar de algo. Ah, e quando me sinto extremamente farta de alguém e tenho mesmo de despachar, mas isso é como tudo não é? Toda a gente o faz! Mas e se eu disser que as minhas mentiras têm a perna que eu quiser se as souber controlar? Então aí, se foste o lesado, lamento, nunca descobrirás a verdade. Mentir é bom, ser alvo de mentira é que nem por isso. Sendo assim vou-me adiantando já rindo-me de quem se poderá rir de mim, ou então, riu-me daqueles que já se riram de mim. Porquê? Porque é divertido cuspir em todos os que já me cuspiram, mas agora com uma bela bola de catarro, daquelas mesmo verdes que ficam lindas quando coladas na cara de alguém. 
            A mentira não tem perna curta e sabem porquê? Porque ela nem tem pernas. Uau.

ACTUALIZAÇÃO DE ESTADO #2

Hoje apanhei uma molha descomunal enquanto ia para o estagio com a minha mini sombrinha dos chineses, e começa a chover granizo. Nisto e já completamente molhada passa um camião em que o filho da puta do condutor achou engraçado ir ali uma gaja no passeio e então com duas faixas por onde passar, resolve encostar-se à faixa mais à direita, em paralelo com o passeio onde eu seguia, e mandar-me uma enxurrada de água para cima, só porque sim. Como quem diz: 

'Arrota minha vaca, que hoje estou feliz!!'

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Adorava que as minhas pragas se tornassem verdade, pois se assim fosse a esta hora aquele boi, tinha uma aboboreira no cu!!


Comi atum com salada russa, que me deu alta vontade de arreá-lo e é tudo!
E mijei imensas vezes hoje.
the end.

bad choices

            Ás vezes perco-me em pensamentos que a nada me levam, apenas a mais um grande acumulado de dúvidas não resolvidas e que nem tão breve terão a sua solução. Só me vejo a cometer erros e a não saber remendá-los. Assim fica difícil, pois sempre que dou dois passos a frente, acabo por andar um para trás! 

que NOJO!!

Vocês sabem o que é uma lacraia? Uma lacraia é qualquer coisa como uma centopeia gigante e peçonhenta. Contem um veneno que não é muito perigoso para o homem, mas que pode causar umas boas dores se não tiveres cuidado com o sitio onde pões os pés!!




Tudo isto para dizer que à uns dias eu estava na cama a falar ao telemóvel e oiço a minha mãe a dizer:


-FODA'SE, MAS DE ONDE É QUE VÊM ESTES BICHOS DO CARALHO? 
*segundos depois oiço qualquer coisa como um sapato a bater no chão com uma força descomunal vezes e vezes sem conta*
Levantei-me e fui descalça ver o que se passava, ainda não ia a meio do corredor e a minha mãe aparece e manda-me um berro enorme, que digo desde já que quase me fez cuspir o coração.


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Mãe: VAI-TE JÁ CALÇAR! O QUE É QUE ESTAS A FAZER DESCALÇA AQUI HAN? ACABEI DE MATAR UM BICHÃO ENORME NA CASA DE BANHO E ESTAVA DESCALÇA, SE LHE TIVESSE POSTO OS PÉS EM CIMA SEM O VER, ESTAVA ALI TOMBADA A ESPUMAR DA BOCA!!
Eu *depois de olhar muito sériamente para ela*: Mas o que é que matas-te?
Mãe: Uma centopeia enorme!
Eu: Ninguém morre por causa disso mulher!
Mãe: Morro eu que sou uma senhora sensível!!
Eu *depois de muito me rir*: Ya mãe, notou-se a tua sensibilidade enquanto dizias éne asneiras e lhe davas sapatadas!!
Resultado: Não tenho de perguntar mais ao meu inconsciente a quem eu saio assim, tão...tão, espontânea!

dear god, give me strength



Se eu vos disser que o meu dia-à-dia é algo de estonteante e cheio de actividades elucidativas a um bom momento de diversão,é mentira.


Por diversos factos:
-está um tempo do caralho que só me apetece rogar pragas aos sete ventos!!
-as férias estão a acabar e parece que ainda não aproveitei nada.
-estou farta de telemóveis, computador e televisão.
-passo os dias com dores de cabeça por estar sempre deitada, sim porque os dias passam-se na cama.


Tenho saudades de ir a Lisboa, andar sem rumo na baixa, ir a uma tasca qualquer comprar uma litrosa e ir para o miradouro fumar o belo do canhão e ter os universitários a apontarem-me o dedo bem em frente aos meus olhos deixando-me zonza. Tenho saudades do Verão passado fora de casa sem fazer ponta de um corno. Só quero acabar a merda da escola, fazer estes mil trabalhos e desandar daqui para fora. 


Um dia agarro no carro e vou a levar com o vento pela cara como se de uma cadela me trata-se! 

ACTUALIZAÇÃO DE ESTADO #1

  • estou completamente FARTA DE GENTE BURRA.
  • estou completamente FARTA DE GENTE QUE NÃO ENTENDE A PALAVRA -NÃO-
  • tenho de acabar um trabalho e emendar os erros, que a tal gente burra não teve a capacidade de completar.
  • estou FURIOSA!!


The true story # 9

            Algumas horas depois já com o Tomás e depois de ter-mos fumado 40 paus de droga, e de termos apanhado uma carroça maior que os bois todos juntos (nós), chegámos ao ponto de andar a partir as garrafas de litrosas já mais secas  que o deserto mais árido deste mundo pela rua fora. O Max cantava e eu já sentia os meus tímpanos em sangue só de o ouvir, já o Alex passava o tempo a pregar-me rasteiras enquanto andávamos. Devia estar com a tesão do mijo, mas não estava com sorte, porque o meu interesse seguia um 5 passos à minha frente. Depois do sucedido mantivemos uma conversa tipicamente normal. Era até um pouco estranho porque eu tinha abusado um pouco. Entretanto eu passei-me com o Alex e mandei-lhe um grito:
              -Tás com cócegas na pila meu? Pára lá de me fazer rasteiras que já tenho o cérebro em papa de tanto abanão! - O melhor de tudo é quando eu digo para pararem e simplesmente continuam com as brincadeiras de merda que me tiram do sério. Parei de andar, voltei-me para ele e avisei-o.
              -Se me voltas a fazer mais uma rasteira juro que te deixo a fruta em molho Alex! - Continuei a andar, e ele não tem mais nada! Faz-me outra rasteira. Ah caralho e eu que fervo em pouca água passei-me completamente, dei uma volta de 180º e espetei-lhe um biqueiro nos tomates. Ele como normal contorceu-se de dor, mas foda-se eu nem a merda da moca podia curtir que aquele caralho não me deixava em paz. Mas como sou um coração mole e depois de fazer o mal sinto um remorso enorme tive de ir ver como ele estava, porque de facto ele quase chorou ali no meio da rua envolto em dor. 
              -Tão pá? Foi assim com tanta força? - Dizia eu tocando-lhe no ombro.
            -Foda-se Scar, aleijaste-me imenso ! - Ele gritava mais que falava, já para não falar que parecia um tomate gigante com roupa vestida, de tão vermelho que estava. Até conseguia ver as suas veias a pulsarem no pescoço e testa. Vi que estava mesmo mal. E como é normal pensei que era uma idiota e que não devia ter feito o que fiz. Mas sou impulsiva e não tolero que depois de avisar me continuem a chatear os cornos.
             -Vá desculpa lá, mas é para aprenderes que quando aviso é só uma vez Alex. Anda eu ajudo-te a levantares-te! - E com muito esforço é que ele se levantou, quase não se conseguia mexer, e os rapazes só se riam da situação.
              -Mas o que foi caralho? Estão a rir-se da desgraça dos outros, devem querer o mesmo destino dele. Nesse instante o riso em coro resultou num silêncio absoluto e quem se riu foi o Alex, e eu acompanhei. 
              -És mesmo sádica! -Disse o Chico.
              -Sádica? Sádica é pouco, ela é louca! -Reforçava o Tomás!
            -Até parece que vocês não me conhecem, sabem bem como eu funciono meus amores. - Finalizei eu! Nesse momento o Guilherme sentado num banco junto ao rio diz:
             -Depois de atitudes dessas não sei quem te consegue conhecer bem. Podias ser mais meiga com as coisas que tocas. -Fiquei atónita com a indirecta dele. Estava a vê-la por dois sentidos, e não sei o qual era o que realmente estava certo. Ou ele dizia que já não tinha interesse em me conhecer minimamente, ou estava à espera que eu lhe volta-se a mexer na fruta. Ora, belo serviço pensei eu. Então para palpar terreno mencionei.
              -Ser meiga implica taxas extra a serem definidas entre a parte interessada e eu!
              -Hum, e podemos discutir isso agora ou esperamos que eles bazem? -Eu fiquei de boca aberta agarrada ao Alex, amparando-o ainda, e a quem me faltavam as forças era a mim. Ele estava a fazer os possíveis para me deixar embaraçada em frente deles. Mas mostrei-lhe de que material sou feita e respondi:
              -Doce eu não tenho tabus com os meus amigos, se tens algo a negociar é frente deles. Sabes como é, não existem segredos! -Ele aí afinou, porque também não queria mostrar que lá bem no fundo ele estava interessado em mim como eu nele. Acrescentei ainda:
              -Vá não me olhes assim, eu dou-te o meu nº de tlm e mais logo debatemos essa questão. Uma excepção para ti, que até tens um cusinho dos Deuses. -O Alex abriu logo a boca para dizer patacuadas.
              -Tãaaao? E eu, fico a chupar na ponta da gaita? Também quero o teu nº!! - Cedi.
              -Mais logo pede ao Tomás e diz que autorizei! - Olhei para o Guilherme e ele não parecia agradado com o facto do Alex também ir ser portador do meu nº de tlm. 
              -Dói-te alguma coisa? Ficas-te com uma cara de mete nojo subitamente.
              -Não não, mas pensei que a parte interessada fosse só eu, afinal... - Olhei para o Alex e disse rindo:
              -Nada de coro man, que ele requisitou-me primeiro ok? -Alex disse:
             -Ché, tem mesmo de ser? Queria tentar a minha sorte contigo pá, porque cá para nós os 3 e vendo que o Guilherme pensa o mesmo, tu és cá um naco de carne Scar! - Eu ri-me imenso e acrescentei:
              -Ai é? Então agarra-te ao caralho que te foda, que eu já não te seguro mais. -Caiu no chão de novo. 
              -Aia, és mesmo horrível Scar, não tens compaixão nenhuma pelo próximo! -Disse o Alex.
              -Claro que não, e ainda menos se o próximo estiver a tentar ferrar os as unhas na minha xixa! Não é para os teus dentes puto! - Dizia eu rindo olhando para o Guilherme que se ria também da tolice extrema a que eu e o Alex chegámos. 
              -Não te rias Guilherme, que também não é para ti, ahahahah!
              -Ai não? Vermos até onde vai essa barreira de durona comigo!
          -Até onde eu quiser e for preciso. Também sei baixar as as defesas quando o inimigo é do meu agrado! - Pisquei-lhe o olho e aproximei-me dele testando-o. Estávamos ali frente a frente, as nossas bocas a pequenos centímetros de distância, à espera que um de nós cedesse à pressão do momento. Nesse instante ele avançava lentamente e eu só pensava 'omg, beijo ou não beijo, aguento mais um tempo ou não. Conhece-mo-nos à tão pouco tempo' mas depois apercebi-me que eu não ligo mais a essas coisas. Então eu avancei devagarinho também, deixando os nossos lábios tocarem-se. Nesse instante as suas mãos deslocaram-se para a minha cintura, e eu senti, que ele sentia o mesmo que eu e que não havia mal nenhum em aproveitar a minha vida. Live fast, die fun!

A melhor lição, um ótimo professor!

           
         Eu vivia num medo extremo e constante de te perder, não nego. Admito que era meio chata e que era capaz de por as veias do pescoço a saltar de irritação, mas era apenas porque sentia a tua falta. Não escrevo isto porque agora tu e ela acabaram. Nem penses que se trata disso. Mas sim porque acho que é a altura certa para te dizer que foste o professor que eu não esperava ter, aprendi da pior maneira o que é uma relação séria sem futilidades e sem merdas de pieguices extremas como se vê por ai. E posso afirmar que agora essas coisas enjoam-me imenso, já para não falar da saturação de me estarem sempre a dizer determinadas frases emotivas vezes e vezes sem conta por mais queridas que sejam. É de uma monotonia extrema que já não suporto, é sempre a mesma merda. Tudo isto para dizer que sou aquilo que mais detestava que fossem para mim. Não vejo em mim qualquer sinal da ternura que existia antes, por pura espontaneidade. Agora sou querida de tempos a tempos se o forem para mim. As motivações que antes existiam na minha vida de certo modo acabaram por desaparecer. Sou mais fria, mais calculista e já não sofro tanto com uma perda, talvez porque não ame realmente ou apenas porque não vale a pena. Fico fula num dia, no outro já nem penso nesse filme. Aprendi a ver as situações com olhos de alguém despreocupado com as relações, com os problemas, com quem come ou deixa de comer ou porque quem já foi importante e deixou de o ser. Em 3 meses apercebi-me que eu já nao sou o que era quando estávamos juntos. Deixei de dar importância aos extras da vida, e a pessoas que já não me dizem nada. Essa mudança é bastante evidenciada no meu blog, nas minhas palavras. Se alguém for ver o passado deste blog, vai ver vários níveis de mudança ate aos dias de hoje e são mesmo evidentes.  Hoje encaro a realidade tal como ela é. UMA BELA MERDA. Onde te esforças para garantir um futuro quando já nem tens a certeza do que podes esperar da sociedade em que vives, porque quando pensas que isto já esta mau, acaba por ficar ainda pior. Mesmo que tudo o que eu disse nao seja nada de bom, mesmo que me tenha tornado uma má pessoa ou apenas um miúda sem noção das suas responsabilidades eu digo QUE GOSTO DE SER ASSIM. Finalmente descobri quem realmente sou, a muito custo, depois de muito sofrer e de longas batalhas interiores onda as duvidas me enchiam a cabeça. E lembro-te again, mas agora sim porque já acabaram, que espero, que possamos manter uma amizade, pois apesar de tudo, o passado não se apaga com uma borracha e não me arrependo em nada do que fizemos, dos momentos que tivemos e dos carinhos que trocámos. Antes de seres um namorado, eras um amigo. Obrigada por me abrires os olhos sem te aperceberes do que fazias. Hoje digo que sou uma pessoa com outra maturidade, que tem outra maneira de encarar os problemas, e que os tenta resolver da forma mais rápida e indolor possível. Porque agora, tenho a lição bem estudada e a pessoa que em tempos fui, esta ali na dispensa fechada numa caixa de sapatos para mais tarde recordar o quão infeliz e fútil eu era e que simplesmente não consegui ver, porque me tapavam os olhos. 

The true story # 8

            A cada passo que dava eu só pensava como era possível, quais seriam as probabilidades de uma cena destas acontecer, é tipo tão, 'epic movie'. Credo, estava a raciocinar demais e isso não era de facto algo que pode-se favorecer-me. Tenho tendência a dizer merda quando estou atrapalhada, algo típico de nerd's. Acho que nunca perdi aquela parte do meu passado. Por mais roupas, tintas de cabelo e maquilhagem que eu tivesse usado, existem traços que jamais poderão ser apagados, mesmo que queiramos muito. Nem sempre fui adorada por todos, mas aprendi a vingar nesta sociedade repleta de gente ignorante, ou talvez, gente que se faz de ignorante. Sim porque o que mais há é gente a fazer-se de burra para obter os seus fins. Eu prefiro não abdicar da minha inteligência seja pelo que for. Subitamente lembrei-me entre pensamentos que o Tomás ainda não, havia chegado, irmão do Chico. Who cares! Eu queria é saber o nome daquele naco de carne que me fazia passar noites na excitação. À medida que andava, parecia que ia travando como uma bicicleta empenada que anda aos soluços. O Chico apercebe-se, e mete o seu braço em cima dos meus ombros e disse-me ao ouvido: 'Precisas de uma motivação minha parva?' e deu-me uma palmada no rabo que me levantou no ar. Aquele atrevido de merda, tinha-me deixado bem na frente daquele pedaço de mau caminho que eu tanto desejava. Olhei para trás lançando-lhe um olhar de morte, e esperando que ele me lê-se o pensamento 'VAIS PAGÁ-LAS MEU CABRÃO!!'. Voltei de novo a cara e lá estava ele, esboçando um sorriso como no primeiro dia, como se estivesse à espera que eu dissesse algo. Aposto que me queria fazer pagar pela forma como o tratei na estação. Decidi colocar os medos de lado, porque não me serviam de nada não é, e épá, não me poderia sair nada mais estupido como:
          -Tens mortalhas? - Esbocei aquela cara de embaraço imensamente estúpida, na esperança que ele se desse satisfeito por eu ter passado por uma idiota chapada! Virei a cabeça para o lado para ver se me ocorria algo mais inteligente para dizer, e nesse instante, numa troca de passos ele coloca-se na direcção do meu olhar com uma mortalha na mão. Exibia-a com satisfação, e bem via que estava morto de vontade de gozar comigo. Nem pensei duas vezes e comecei logo a disparar.
           -Que é? Tinha de dizer algo não é, já que o teu rico amigo fez questão de me fazer passar a segunda vergonha da noite. -Começava a ficar um pouco frustrada, odeio que me ponham nestas situações. Parece que a minha rica inteligência vai para todos os lados, menos para onde deveria ir. Para a minha língua, só para dar aquelas respostas tortas que por vezes me saem por impulso quando me apetece mandar tudo para o caralho.
           -Oh, podias ter dito qualquer cena do tipo: DEVOLVE-ME AS MORTALHAS! Com esse teu humor magnifico que deixa qualquer um maravilhado. Sabes é quase impossível haver tanta má vontade numa só pessoa, nem sei como consegues! - Dizia ele com aquela cara angelical, não de beleza, mas sim de puro gozo. 
           -E então? Estás à espera do quê para mas dares? - Disse eu não cedendo, e elevando a sobrancelha, lançando-lhe um olhar provocante, e desafiador.
           -Não seja por isso, tome senhorita as suas mortalhas, não vá dar-lhe um ataque de histerismo aqui no meio da estação! - Ai foi a gota de água e nem pensei duas vezes.
           -E se enfiasses essas belas mortalhas pelo olho do cu acima e parasses de me foder o juízo? Credo, coisinha irritante que me sais-te. Get a life, you're booring! - O que fui eu dizer, acho que neste instante eu me apercebi, que ele era mais inteligente do que eu, e que tinha uma certa capacidade para fazer jogos psicológicos, e que o pior de tudo, os ia fazer comigo. Porque nesse instante ele deslocou-se um paço para a frente. Ficou como que colado a mim. Fixou o olhar dele no meu, e disse: 
           -Será que sou entediante mesmo? Ou existe algo em mim que te deixa fora de ti? Queres que descubra ou dizes-me tu doce? -Estava a ficar realmente intimidada com a situação, porque nunca na vida pensei que isto me fosse acontecer não é. Mas afinal o que vinha a ser aquilo, já não parecia a minha vida, mas um enorme filme, wtf!! Ainda assim eu não me verguei pois se é jogo psicológico que ele queria era isso que ia ter. Havia acabado de comprar uma guerra comigo, e digo desde já que nao ia ser eu a perde-la. E que raio! Ele chamou-me de doce com alta cara de gozo!! Oh sweetys, não sabem metade da peça que sou tanto que fiz o que ele menos esperava. Num acto espontâneo apertei-lhe os tomates e não retirei a mão, ela continuava lá a apertá-los sem o aleijar não é, sabemos que é uma zona critica. Ele mordeu os lábios com um medo tremendo que eu aperta-se mais. Ele estava nas minhas mãos, ninguém à nossa volta se apercebia do que se estava suceder, estavam demasiado entretidos a planear a noite. Aí, eu coloquei a minha boca  bem perto da sua orelha e sussurrei :
           -Podes descobrir fofusco, não te garanto é que saias inteiro dessa aventura. Sabes a cidade é uma selva, há sempre um predador à espera para cravar os dentinhos nesse lindo cusinho que tens. É melhor ficares alerta, e não tenhas tanta certeza de quem é o predador e quem é a preza. - Recuei o rosto, fitei-o e ele ainda meio abisbilicoampestaférico trincava o lábio inferior. Pisquei-lhe o olho e fui ter com o Chico. Virei-me para trás:
            -Já agora, Scarlett, prazer! - Ele gaguejando disse:
            -Aaa..pois..Gui..Guilherme! - E fez aquele gesto do tipo, mas que raio se passa comigo, acabei de ser assediado/entalado por uma miúda. Já mais à frente com o seu grupo de amigos, gritei-lhe:
            -Não penses mais nisso doçura! - Ri-me, ri-me muito porque os amigos dele riram-se também, mesmo não fazendo ideia do que se havia passado. Apenas riam-se porque tinham o seu Qê de burros. Acontece. Entretanto aparece o Tomás, e estávamos prontos para uma noite longa! Não me arrependo do que fiz e sabem porquê? I'm a fucking bad girl!


Capitulo 7