bons pensamentos, óptimas conclusões


            « Sabes bem que todas as acções acarretam algum tipo de consequência, sendo ela boa ou má. As tuas apenas trouxeram o fim anunciado de algo que já não podia mais seguir em frente. Aquele nós tornou-se num eu mais tu, que já não forma qualquer tipo de sentido. Já o teve, nas noites de Verão onde tentavas elucidar-me com palavras quentes e excitantes, onde o teu corpo tentava encontrar o meu. Onde as tuas mãos tentavam alcançar os sítios mais recônditos. Nas noites de Inverno onde procuravas a minha respiração quente para te afagar o desejo. Ou apenas entrelaçar as tuas pernas nas minhas. Bem que me enganavas, a mim e as putas com quem dormias quando não tomavas o teu lugar na cama que outrora foi nossa, mas que agora é só e apenas minha. Isso já não importa, já não és o centro do meu pequeno mundo, quanto mais de um pequeno pedaço de terreno do meu coração. Aquele em que a raiva e nojo permanecem. Os únicos sentimentos que guardo hoje são a felicidade de finalmente ter aberto os olhos. Aquele amor colossal, é agora algo putrefacto, tal como a tua cara »


JoanaSantos

The true story # 7

Note: Os capítulos serão maiores a partir de agora.

          Aluada do caralho! 'E agora, como entro em casa?' pensava eu, é que a Natasha chegava tarde, e não podia atender chamadas no trabalho. Podia começar a dar cabeçadas na porta do prédio, podia ser que resulta-se, e com isso aprende-se a lição. Acontece sempre a mesma coisa, não entendo como criei este hábito de me esquecer das coisas que preciso. Calha sempre nas melhores alturas. Que se lixe, já estava feito e não podia fazer nada. Se calhar até podia. Começavam a passar umas ideias pela minha cabeça. Andava com uma vontade de fumar ácidos enorme. Mas para meu mal, estava tesa. Sem um cêntimo no bolso. Triste sorte a minha, nem uma carroça podia apanhar, porque até as garrafas de vinho estavam em casa. Subitamente lembrei-me que haviam dois ou três amigos, com os quais mantinha uma relação estável. Pelo menos com eles nada se tinha alterado, pensava eu. Resolvi mandar sms, para saber como eles estavam e se nos podia-mos encontrar, vai de volta tinha sorte e eles tinham algo para me consolar. Agarrei no telemóvel e escrevi:
             * Tão oh ensebado, tudo bem? Nunca mais nos vimos, também nunca mais soube nada  do Chico. Vejam se dão novidades pá! *
             Poucos minutos depois, ainda em frente à porta do prédio, estava a brincar com o degrau do passeio, a fazer uma espécie qualquer de ginástica e o telemóvel vibrou. Era o Gonçalo a responder à sms. Li:
             * Ooooh sebosa, tava a ver que não dizias nada. Tenho de ser sempre eu a mandar sms quando me lembro de ti, mas parece que afinal, fez-se luz nessa cabeça de merda. O Chico foi ao Parque das Nações ter com um pessoal amigo nosso, e eu vou também. Queres vir? As 10 encontra-mo-nos no Oriente aparece, que já tenho saudades de te ver!! *
              Respondi:
             *Até parece ensebado. Tenho cabeça de merda, mas tu veneras-me, tanto a  mim, como os meus pensamentos geniais! Lá estarei, mas puto, estou sem guito e fiquei do lado de fora da porta, sem chave. Por isso é só para voltar de madruga, ahahahah! *
              Logo de seguida respondeu:
             * Na paz labrega. Só quero ver como vais andar de metro sem dinheiro! *
             Ri-me, pois já me estava a imaginar a saltar por cima das portas das máquinas do metro. Continuei:
             * Não vejo problema nenhum nisso beau (a) conta comigo que vou lá estar de certeza!! *
             Como era rápido e eficiente, respondeu de imediato:
             * Ahahah, já estou mesmo a ver o que te passa pela cabeça. Pronto, então lá te espero. Peace! *
             E já tinha a noite feita. Parecendo que não já à uns bons 6 meses que não estava com eles, já sentia falta da estupidez de ambos e da forma como me faziam rir. Eram 20h 30m e tinha uma hora para matar e não fazia a mínima ideia do que poderia fazer. Talvez ir ao Vasco, observar as montras e torturar-me um pouco por não poder comprar nada. 
             Dirigi-me para o metro, e nem foi preciso saltar pelas portas, passei atrás de alguém. O meu espírito de James Bond à dias que não aparecia, e não tinha a mínima vontade de fazer algo fora do normal. Ou vá, de me armar em miúda do gang e desatar por ai a fazer merda. Epá, apenas não apetecia. Cheguei ao Oriente e ainda eram 10 para as 21! Estava mesmo entediada. Tinha o mesmo sentimento de quando me apetecia mesmo mandar um foda, e não podia. Tinha as minhas necessidades como toda a gente, ou pensam o quê? Chamem-me depravada, vá! Sabes que mais? Quero que vás enfiar um pessegueiro no cu! 
              Entretanto decidi sentar-me nas escadas, e veio um rafeirito sentar-se à minha frente. Eu julgo que ele me disse 'olá' em canzanês. E eu fiquei a olhá-lo nos olhos. Acho que ele estava à espera que eu lhe dissesse 'ouff', mas eu continuei calada. Levantou-se, deu uma volta de 180º, bateu-me com a cauda mesmo pela boca e bazou. Filho da puta do cão. Pelos vistos era mais inteligente do que eu esperava. E bem eu ali continuava, vai de volta ainda alguém se lembrava de soltar ali uma moedinha. Não tinha problema nenhum em fazer-me passar por mendiga, mas estava demasiado limpa e bem vestida para alguém ter esse gesto de bondade para com a minha humilde pessoa. Saquei o maço de tabaco do bolso e acendi um cigarro. De repente ao longe vi o Chico a vir na minha direcção com uns amigos. Ele ainda não me tinha visto, mas eu levantei-me e caminhei na sua direcção.
              Em poucos segundos ele reconheceu-me e acelerou o passo.
              -Scar? És tu? - Disse ele expressando uma certa admiração por me ver.
             -Sim Chico, sou eu. Falei hoje com o teu irmão, e ele disse-me que vocês vinham  para o Parque das Nações, e convidou-me a vir. Eu como não tinha nada que fazer, vim mais cedo, e estava a anhá-las.
              -Ai miúda, não esperava mesmo encontrar-te aqui, já tinha imensas saudades de te ver, ainda bem que o meu irmão de vez em quando, utiliza o cérebro para algo útil. - Nisto abraça-me com imensa força e levanta-me uns 20 centímetros no ar.
              - Calma Chico, eu não fujo!! - Disse eu rindo tentando largar-me dos seus braços fortes.
              -Oh, sabes como é, sou uma pessoa muito afectuosa!! 
              -Sim, uma pessoa muito afectuosa com tudo o que se pareça com uma rapariga! - Dava-lhe palmadinhas no ombro enquanto ele pensava 'mais valia ter ficado calado'. 
              -Não me dás uma chance Scar. 
              -Nunca meu bem, sabes que sempre adorei fazer-te passar vergonhas. Faz parte dos meus hobbies! - Em parte era verdade !
              -Mas então?!! Não me apresentas os teus amigos?  - Dizia eu encostando-me a ele, esboçando um sorriso travesso.
              -Oh, pronto aquele ali de casaco de cabedal e calças justas pretas é o Alex, o de calças justas azuis e sweat preta da Element com um canhão na mão é o Max, e aquele ali... - naquele instante os meus olhos bloquearam por completo.  Aquelas calças vermelhas não me eram nada estranhas, percorri o seu corpo com os meus olhos, dos pés à cabeça, e quando visualizei aquele rosto, quase que que caio para o lado, mas como estava encostada ao Chico, isso não aconteceu, e era demasiado cena de cinema. Nesse instante balbuciei:
              -Já nos conhecemos!
              -Já?! Mas...então man? - Disse confuso!
              -Pediu-me mortalhas à quatro dias atrás numa estação de comboio! - Dizia eu falando baixinho ao ouvido de Chico. Ele dizia-me os nomes deles, sem que eles ouvissem, estavam todos á conversa e não se aperceberam daquela apresentação. Mas faltava-me o nome do rapaz que me fascinava!
              -Como se chama ele pá? Não vês que estou aqui a gritar por dentro, so para que me digas o nome dele?!
              -Calma, não sei o que tem de especial, digo-te já. Chama-se...não digo!! vais ter de ser tu a perguntar! - Fazia cara de enjoado, talvez porque subitamente  deixou de ser o meu centro das atenções!
              -Não me faças isso pá! Diz-me lá!!! E aliás ele tem tudo de especial puto!! Aquele rosto perfeito, aquele cu, aquele estilo, e a simpatia dele man, isso então, deita-me mesmo por terra!
              -Não digo. Vamos ao pé deles vá. Quero ver se não te enganas-te no rapaz!
           -Aia, não digas cenas parvas. E não, eu nunca me enganaria. Aquele rosto é inesquecível!


Lesson nº 1

Summary: How to kill yourself.
               Exercices.

The true story # 6

            Dava pelo passar dos dias, mas a minha vida em nada se desenvolvia. Sentia que ainda não consegui agarrar as pontas soltas. Que ainda não tinha encontrado o rumo certo, e que pronto, admitindo, estava meio perdida. Não sabia por onde começar, ou o que fazer. Até que a Natasha me consegue o dito emprego no bar. O rapaz realmente estava apertado e precisava de ajuda. Ela havia-me contado que o bar simplesmente enchia a partir das 11 da noite, e ele não consegui dar conta de tudo com os seus 2 barman's. Estava tão orgulhosa da minha pessoa. Afinal ia ser barmaid, sempre foi uma profissão que despertava o meu interesse. Agora ia ter oportunidade de experimentar, e mostrar a mim própria do que era feita, e se tinha pedalada para o ritmo alucinante. Foda-se, imaginem, eu, mais rápida que a minha própria sombra, agarrada à maquina de empreais. Talvez devesse mudar o meu nome para Lucky Luke, se calhar ainda espalhava magia. Mas pronto, estava feliz e ia ter o meu primeiro ganha pão. 
             Tinham passado 4 dias desde que me tinha mudado para a casa da Natasha, e ficava sempre fechada em casa enquanto ela ia trabalhar. já não tinha a menor pachorra para estar entre quatro paredes então decidi sair. Arejar, quem sabe encontrar o meu príncipe em cima de um corcel branco. Bela merda essa que estava a pensar. Podia ser um gajo qualquer lindo de morrer em cima de uma Harley Davidson preta que eu já fica satisfeita. Não imensamente feliz, porque isso só mesmo se ele monta-se uma Suzuki Hayabusa. Então ai, podia deixar-me a mota e abalar!
              Credo, sou mesmo calculista, interesseira. Mas pá, se eu não zelasse pelos meus interesses mais ninguém o faria. Não tenho culpa de ser uma pessoa dotada de uma inteligência extrema. Pensem lá o que quiserem, mas eu amo-me assim. E se não gostam da minha historia de vida, nem vale a pena continuarem a ler, pois não vão encontrar nada de bom nos tempos que se seguem. 
              Divaguei, peço desculpa, prosseguindo...estava a pensar demasiado de novo. Era impressionante como começava num pensamento e acabava noutro totalmente diferente. A minha mente pregava-me partidas, pois acabava a pensar em coisas, como o meu cão a lamber os próprios tomates. Asseio acima de tudo meus caros. Aquilo ali era um bico de obra. Sai do prédio, e as chaves ficaram em cima da mesa da cuzinha. Caralho, e agora?



Capitulo 5

The true story # 5

            
        Depois daquela manhã cheia de emoções e recordações, liguei ao meu irmão de novo, pois estava à espera das roupas, precisava urgentemente delas, pois estava imunda e a precisar de um banho.
            *telemóvel a chamar*
            -Sim Scar, já tratei das tuas roupas!! - Respondeu ele, antes que eu pronuncia-se sequer uma palavra.
            -Puto, tu nunca me falhas. Deve ser das semanas inteiras em que te fiz a merda dos tpc's que não sabias fazer. Tudo em prole da tua boa imagem na escola, claro.
            -Sabes como é!! Não era eu que saia pela janela a meio da noite e depois pedia ao meu adorável irmão que fosse para a minha cama colocar o pezinho de fora para ninguém dar por nada não é? - Éeeepa, ela sabia mesmo provocar-me e deixar-me com uma grande vontade de lhe dizer um grande 'vai-te foder'.
            -Tipo, ao menos não levava o meu namorado para casa, para ter a bela da foda e enquanto estava por cima dele, não gritava que nem uma cadela, NÃO É? - Todos têm podres e ele tem os dele, é o típico.
            -Mau! É melhor mudar de assunto! Onde queres que te leve as roupas?
            -Vem ter a casa da Natasha, vou ficar aqui por uns tempos!
            -Então...mas...
            -Fizemos as pazes, it's not a big deal!
            -Pronto ok. A mãe e o pai, não pronunciaram uma única palavra sobre o sucedido.
            -Quero lá eu saber, isso a mim já não me diz nada! Vá, tenho de desligar, beijo! - E desliguei antes que ele pudesse responder. Não me apetecia sequer falar sobre eles, ou entrar em quaisquer detalhes, simplesmente não me apetecia. Dirigi-me a sala e Natasha parecia que havia adivinhado que estava com vontade de fumar uma pica. Lá estava ela a acabar de enrolar.
            -Miúda, isso faz-te mal! - Dizia eu rindo-me entre dentes.
            -Uau, falou a voz da razão. Não queres? Não fumas!
            -Estás tonta? Imagino o dinheiro ai empregue, sempre me ensinaram a poupar e a não desperdiçar! - Fiz uma expressão angelical, da qual me podia orgulhar. God damn it. Mais valia ter seguido teatro, tinha um belo futuro. Passou-me a ganza, ainda expelindo o fumo pelo boca. Tinha os lábios incrivelmente vermelhos devido ao baton maravilhoso que em tempos lhe tinha oferecido. Era linda, e então lembrei-me que não deveria estar sozinha. Que deveria haver alguém na sua vida. Não hesitei e perguntei:
            -Então conta-me lá, como vai a tua vida amorosa, quero estar a par de todas as novidades sabes?
            -Sabes doce, uma beleza como eu, não fica sozinha por muito tempo. - Dizia ela com algum teatralismo típico dela. Mas eu adorava, fazia-me rir, e era isso que me fazia amá-la. Era única. E não uma maldita cópia, como a maioria das miúdas que circulam por essas vias de Portugal, sabem? Continuo-o.
            -Conheci-o no Bairro, estava a ir para o Miradouro e esbarrei nele. A épica cena de filme. Enfim, acabámos por nos cruzar, mais vezes do que eu esperava e olha, estamos juntos, até hoje. Começámos ontem. - Assim que acabou de falar, cai-mos para o lado de tanto rir!
           -ENA TANTO TEMPO?!!! Vê-lá, que daqui a nada fazem as bodas prata man! Ao menos estas melhor que eu. Vi um rapaz no metro, tivemos dois dedos de prosa, e feita estúpida, com a puta de mau humor que tenho, ele perguntou o meu nome e eu nem lho disse. Gosh, que idiota. Era lindo, era o meu ideal e olha, puff! Não sei nada sobre ele!
           -Descreve-mo, talvez eu o conheça, nunca se sabe! - E por momentos senti uma caganita de esperança.


Capitulo 4

Frase do dia!

'Tens problemas? Tens bom remédio, agarras em ti e no teu face e vais cantar o Kum-ba-ya lá para o caralho que te foda, que eu não tenho pachorra para te aturar'


-adoro quando me surgem estes momentos de inspiração momentânea

The true story # 4

            
           As suas últimas palavras levaram-me a mergulhar novamente no passado. Por mais que eu quisesse, acabava por enfiar o dedo na minha própria ferida, e sem saber esgravatava cada vez mais, apenas aumentando o seu tamanho. Ia sentir tanta falta da alegria que em tempos vivi, e agora ter de construir tudo de novo ia equivaler a uma volta de 360º na vida que levava. Assumir responsabilidades era o que menos desejava. Ninguém o deseja!! É a maldita da transição que todos querem manter à distância, e eu já não podia fazê-lo. Era cedo ainda, e não tinha vontade de fazer nada, apenas de conversar horas a fio com a Natasha, mas mantinha sempre o mesmo pensamento prioritário, aquele que se sobrepunha a todos os outros, e que eram muitos, sendo ele o facto de eu ter de ir procurar trabalho. E comecei logo ali:
           -Natasha, sabes de algum local onde se precise alguém para qualquer tipo de trabalho? 
           -Oh, isto anda difícil, mas acho que um amigo meu com um bar, precisa de alguém. É que a falta de dinheiro é só para alguns, outros ainda se dão ao luxo de gastar umas quantas dezenas de euros em bebedeiras. 
           -É, sei bem o que isso é, já cheguei a esse ponto! - Voltei a cabeça para a janela, imaginando as noites de loucura extrema que apenas me criavam problemas.
           -Arre!! Isso já foi, é uma página virada. Tens de começar a esquecer todos os erros, apenas tens de relembrar o esforço que fazes para os tentar corrigir. Que ainda é nenhum não é, mas que daqui a uns tempos vai ser muito.
           -Oh, parecendo que não, já fiz um grande esforço com os 30 e tal músculos do meu rosto, só para te fazer a pergunta, por isso nao te queixes sim? - Aquela mania que ela tinha de me dizer sempre o que pensava dava-me vontade de rir, mas também de me tornar melhor. Incentivos naquela altura do campeonato eram tudo o que precisava, e Natasha sabia exactamente como os fazer. 
           -Parece que ainda arranjas tempo para as tuas piadólas de merda, que não têm graça nenhuma não é? Não tens emenda nenhuma minha merdosa. Nem sabes a falta que me fizeste. Acordar todos os dias e saber que apenas já não estavas mais para mim, foi muito difícil. - O seu rosto tomava estranhas expressões. Um misto de revolta e dor. Nesse instante segurei o seu rosto entre as minhas mãos, fixando o meu olhar no dela.
           -A minha vida até agora foi feita de imbecilidades, mas agora tenho-te a ti, para me indicares o rumo certo, e já mais te abandonarei de novo. Espero que me possas perdoar um dia, pois és a pessoa que mais fez por mim. E com certeza, no meio de todas, aquela que mais amo!! - Falei devagar e pausadamente para que ela entende-se que falava muito seriamente. Seriedade que andou ausente por muito tempo, e que agora retornou ao seu devido lugar.
           -É claro que perdoo, não só porque te amo, mas porque tiveste a capacidade de admitir que erras-te, pois não é qualquer um que o faz, ainda mais devido ao tamanhão da grosseria!
           -I'm not a bad person, I only had bad luck. Principalmente na escolha das pessoas que permitia manterem-se à minha volta. Mas ok, já passou. E em relação ao teu amigo, pergunta-lhe se coiso, ya?! 
           -Ya ya, eu amanha coiso sobre essa coisa com ele, depois digo-te a resposta.
           -Não fazes mais que a tua obrigação aqui para com a tua amiga!! - As gargalhadas ocupavam o ar daquela sala. Um ar cada vez mais leve e livre de pressões. Ali, era o ar da minha nova casa. E sinceramente? Estava imensamente feliz com isso.


Capitulo 3

The true story # 3



   "PRÓXIMA PARAGEM - CHELAS" dizia um som de fundo, uma voz mecanizada, que qualquer um pode ouvir dentro do metro, algo que se torna irritante de ouvir, quando se anda de metro todos os dias. Bem nem tudo era mau, ao menos ainda tinha saldo no telemóvel, o que posso dizer que é um luxo para quem não tem um tecto. 'UAU' pensava eu para o meu fecho éclair, que os botões já haviam caído todos. 'sou uma sem abrigo, mais tesa que um caralho com 3 frascos de viagra em cima, belooo'. Mal cheguei à rua aparece-me um mendigo a pedir tabaco.
             -Não tens um cigarrinho jovem? -Ainda pensei em mandá-lo à merda, mas depois lembrei-me que por ironia, era tal e qual ele, com a pequena diferença de eu cheirar muito melhor, pois ele parecia que tinha acabado de mergulhar num grande monte de merda daquela bem liquida e cheirosa.
             -Tome lá, para a próxima desenrasca-me você. Mas antes disso, por amor ao seu Deus, que o meu não existe, vá tomar um banho que nem se pode estar ao pé de si!! -Dizia eu já torcendo o nariz com o pivete que o velho largava, e avançando a paços largo para bem longe.
             Continuei a caminhar até ao prédio da Natasha, tentando conhecer o prédio, o que estava difícil, pois eram quase todos iguais. Milhões de pensamentos invadiam a minha cabeça, e já dava por mim a pensar no rapaz da estação. Quem era, como se chamava, idade. Não sabia nada, apenas tinha a imagem daquele rosto perfeito gravada na minha cabeça, e a duvida se um dia o voltaria a ver.
É lixado, quando algo é realmente bom, dura pouco. Nem foi pela conversa que tivemos, que nem foi nada de especial, mas a postura alegre que ele mantinha, fazendo frente ao meu mau humor matinal. Que querem? Não sou perfeita gente, mas ele era. E aquele cu? Gosh!! 
        Divagando entre pensamentos lá dei com o prédio, nem foi preciso tocar à campainha, a porta abriu-se quando o ia fazer. Era Natasha, estava na varanda a fumar, e viu-me chegar. Adorava aquela rapariga, a rapidez dos seus actos e a maneira como me compreendia. Aceitava-me tal como era, rota, suja ou até mesmo a cheirar mal que nem uma porca. Porque ela punha tudo de lado, e via o que eu era. Subi as escadas, e a porta já estava aberta, magnífico. E sem mais nem menos, quando eu menos esperava, ela salta-me em cima, e não é no sentido metafórico da frase, salta mesmo. Entrelaçando as suas pernas em volta da minha cintura e agarrando-me com todas as suas forças. Aí, os meus braços envolveram-na num abraço profundo, onde a saudade superava a própria razão, ou o meu acto de abandono para com ela. Agora eu sabia, que apesar de tudo, ainda me amava, tal como eu a amava a ela.
             -Scar, que saudades tuas, pensei que nunca mais te voltaria a ver!! - Dizia ela com os seus enormes olhos cinzentos tão cintilantes. 
             -Nem eu Natasha, perdoa-me por tudo o que te fiz, por todas as palavras horríveis que te disse um dia!
             -Não penses mais nisso, essa merda já lá vai, agora é tempo de começar de novo!




Capitulo 1 e 2

Atentado!!!

Isto é um tipo, A GAFE mais estúpida de todos os tempos, e realmente tinha de vos mostrar !!
Até parece mal estar escrito assim num sitio tão visível, como um sinal de transito, tipo?!


The true story returns !!

Epá sei que me desleixei com isto, e que realmente até me esqueci, mas só darei continuidade se vocês leitores assim o quiserem, pois não quero estar para aqui a escrever para o ar !
Este post vai conter os dois primeiros capítulos, agora vocês decidem. 


...
The true story #1

A noite estava a ser horrivelmente fria, e eu já não via a hora de colocar os meus pés dentro de casa. De sentir os lençóis de flanela aquecerem com o calor do meu corpo. Mas apenas não podia. Não tinha mais casa, nem quarto, nem lençóis de flanela e muito menos um tapete á porta. A ironia da vida, é que podemos tornar-nos naqueles mendigos, a quem negamos uma moeda, a cada dia que passamos por eles. Bem, não adiante chorar sobre o leite derramado. Não estudava, não trabalhava, e estava na rua. Eram 3 da manhã e via a humidade entranhar-se até aos ossos. Pensava que tinha amigos, mas afinal de contas, já nem pelos dedos das mãos se contavam. Bem, colocando estas tristezas da vida á parte, resolvi fazer contas á vida. Comigo tinha: a roupa do corpo, o telemóvel, 5€, um maço de tabaco, um isqueiro, uma caixa de mortalhas e um saquinho de erva. Boa, nem tudo podia ser tão mau, além de não ter dinheiro, nem amigos.
Eu só pensava em ter um pouco de foco. Tinha de arranjar dinheiro. Nem fazem ideia das ideias que me passavam pela cabeça, apenas para conseguir obter dinheiro. Foda-se, porque anda tudo á volta da merda do dinheiro. Até a palavra me dá náuseas, só pelo facto de sem ele eu não conseguir sobreviver. Só podia recorrer a uma pessoa, a ultima da minha pequena lista de amigos já completamente riscada. Natasha. A minha única esperança, a típica cena de luz ao fundo do túnel, se é que se vai poder usar a metáfora com ela. Veremos.
         Retirei o telemóvel do bolso e seleccionei o número dela.
-Sim?
-Natasha?
-Sim a própria. Quem fala?
-Sou eu, a Scar(let). Estou metida em apuros, dos grandes. Não tenho onde viver, nem dinheiro para comer. Tive a maior discussão da minha vida com os meus pais, por diversos factores, o que os levou a expulsarem-me de casa. Só me restas tu. –Dizia eu com a voz trémula e cada vez mais nervosa.
-Scar, queres ficar em minha casa é isso? – Riu-se num tom meigo.
-Se pudesse ser, sim, é o que mais preciso neste momento. Vou arranjar um emprego, tratarei de te ajudar com as contas e assim que tiver algumas economias saio da tua casa.
Sua tola, lembras-te quando fui eu no teu lugar? E que foste a única que me abrigou quando mais ninguém o fez? És a minha melhor amiga, achas que te deixaria na mão, como fizeram todos os teus outros supostos amigos? Suponho que todos eles te tenham voltado as costas, visto que mal falamos, só vivias para eles. Agora eles mostraram-te do que são feitos. Mas apesar de tudo eu nunca o faria. És muito bem-vinda na minha casa. – O seu tom de voz era tão tranquilo, transmitia-me segurança. Sentia-me invadida por uma sensação de alívio tão grande.
 Agora só tinha de ir buscar roupas a casa, ou pedir ao meu irmão que me preparasse uma mala, com os bens essenciais. Não tinha dinheiro para comprar uns novos e não estava propriamente em situação de esbanjar dinheiro. 
O que tinha acontecido até aqui foi de facto muito mau, mas não tinha chegado ao fim. 


The true story #2

              Bem, eu tinha de ir para casa da Natasha e como tal tive de gastar a ultima nota de 5€ que me restava. My sweet Money, where did you go!! Lá comprei um bilhete para Chelas. Não era muito longe de onde eu vivia nem a melhor zona de sempre, mas ao menos tinha onde ficar, e podia muito bem agradecer aos céus por ter tido esta oportunidade, agora so me restava não desperdiça-la. Sentei-me num banco na estação, e enquanto esperava retirei a caixa de mortalhas king size do bolso do casaco e o saquinho de erva. E ali fui enrolando aquela réstia de erva, a última que podia fumar, pois o dinheiro estava escasso. Dava um bafo, em cada expiração o fumo saia da minha boca, tomando estranhas formas. 
             -Desculpa? Tens uma mortalha que me possas arranjar? – Havia perguntado um rapaz que se dirigia ao meu encontro. Eu fitava-o enquanto ele caminhava até mim. Cabelos compridos, super despenteados, escuros e brilhantes, envoltos num lenço que estava enrolado á volta da sua cabeça que se atava um pouco acima da nuca. Barba por fazer, mas não muito grande, de sua estatura média, vestia uma camisa de xadrez azul e preta, umas calças vermelhas bem justinhas, e uns vans pretos. Perfeito, perfeito, perfeito, pensava eu para mim.
             -Sim tenho, mas toma lá duas, não te dê uma súbita vontade mais logo – Estava séria, isenta de expressões faciais, nem sequer o olhei na cara enquanto lhe dava as mortalhas. Lá porque o achava lindo, não significava que tivesse de fazer grandes alaridos, ou fazer cenas idiotas típicas de raparigas histéricas. Ele fez cara de enjoado e disse:
             -Obrigada, mas vê lá se mudas de cara, fuma, que passa! – De repente a cara de enjoado, deu lugar a um sorriso trocista, mas deveras sensual.
             -Acabei agora mesmo de fumar, e népia, não posso mudar de cara.
             -Ai sim? E porquê? – Perguntou ele todo gozão.
             -Porque é a única que tenho! – Olhava para ele, enquanto respondia, com uma sobrancelha levantada, e um sorriso intriguista no rosto. 
             -Uáu, que graça…- Começava a não gostar da conversa, mas eu não liguei muito. Pisquei-lhe o olho com ironia, agarrei na minha mala e fui em direcção á linha. Bastante tempo havia passado desde que tinha feito a chamada, o sol já raiava no horizonte, e o comboio já se aproximava.  Subitamente ouvi o rapaz chamar-me:
             -Será que posso saber o teu nome, pessoa tipicamente mal-humorada?
             -Quem sabe um dia fanfarrão! – Ri-me e entrei no comboio, deixando-o para trás. Ele ainda me fitou por alguns segundos mas depressa seguiu o seu caminho, tal como eu havia feito. 
              Aquele sol alaranjado que surgia por entre os edifícios altos sempre me fascinou, desde que era criança. Despertou-me as lembranças de uma infância perfeita, onde as responsabilidades ainda nem faziam parte do meu vocabulário. Era tão inocente, de cabelos longos, castanhos-escuros tão suaves. Os meus vestidinhos faziam-me parecer uma pequena boneca. Agora nem sei como me definir a mim própria, sou uma desilusão para toda a gente, e por mais erros que cometa, parece que não aprendo. Naquele momento dei por mim a desejar voltar atrás, viver toda aquela felicidade de novo. Ter os meus pais novamente. Mas de que me adiantava isso agora? O sol era lindo, mas ainda não tinha o poder de me conceder desejos.

é o cumulo!!


Homem com QI de 48 pontos é proibido de fazer sexo

Só tenho um comentário a fazer:

JÁ É UMA FODA TER UM QI DE 48, COMO SE NÃO BASTASSE AINDA É PROIBIDO DE IR AO CU DO NAMORADO. 

Isto não é ser infeliz, é ser MISERÁVEL. Tenho pena, este já não afoga o ganço.

Afinal as feridas saram.



Fodi-te.
Fodeste-me.
Voltei a foder-te.
Ai ardes-te!

Doeu-me,
Doeu-te,
Mas eu ri-me, 
E tu choras-te!

É fodido ser fodido,
Mas não há maior prazer,
Do que foder quem me fodeu.

standart's



É tudo uma moda.

  • Os relacionamentos no face são moda.
  • As raparigas a vestirem-se de igual são moda.
  • Fumar é moda.
  • Ter 'n' namorados é moda.

Estou farta de ver gente igual. Parece tudo saído da mesma fábrica, no sentido metafórico da frase, para os menos inteligentes.
Pois, parece que ser burro, ou fazer-se de tal também é moda.


Quero perceber quando vai ser moda, estar fora da moda. 

For god sakes!

Além de me ter levantado as 7 da manhã para ter aulas ás 10:20 e de estar no café num completo anhanço total, tenho de levar com 2 labregas, que passam o tempo a rir-se. Eu não diria que é um riso, mas sim uma espécie de grunhido que se estende por todo o espaço do café. É incrível o numero de decibéis que uma delas consegue atingir com apenas uma gargalhada. Juro, ninguém merece isto assim que acorda! 
Uma delas diz: 'e depois eu é que sou a atrasa?', ao que eu respondo com um enorme riso interior: 'ATRASADA? Tu excedes os níveis da anormalidade!' CHRIST.


Now: vou fumar um cigarro e tentar abster-me da voz destas enormes bestas, porque sinceramente, isto dá-me vontade de fazer cócó, e eu não gosto de usar as casas de banho públicas, tenho dito!



porque isto, sou eu!


Podia ser a pessoa mais perfeita deste mundo, facto é, que não sou. E acrescento que não me culpo a mim por ser quem sou. Mas sim todo aqueles que me foram esmagando aos poucos, que destroçaram o meu coração vezes sem conta, que me fizeram acreditar que os contos de fadas, não passam disso mesmo. Sou feita de inúmeros defeitos. Pedagogia? Quase, ou totalmente nula. Se tinha algum tipo de educação, afirmo que estou a perdê-la muito rapidamente.  Já levei demasiado tempo a tentar agradar quem não merecia um terço daquilo que eu dava de mim. Agora? Sou feliz, à minha maneira, com os meus defeitos, com a minha grosseria, sendo única e exclusivamente, aquilo que desejo ser, e não a imagem perfeita que criam de mim, à qual pretendem que eu me molde.


Nota: Estou a ficar extremamente chateada com o facto de não conseguir partilhar os post's no Facebook, porque dá sempre merda de erro -.- se alguém souber porque isto se sucede, que me diga sff. Obrigada :')

It is like...



...se tivesse de fingir, de esconder. 
Não posso mostrar nem sentir.
Não quero apenas idealizar, quero poder realizar.

maconha + escrita = bela merda

Como nao tenho mais nada para fazer, se calhar até tenho, mas realmente não me apetece, vou começar a cortar no pessoal. Vá, não, mas era o que bem me apetecia, mas ao fazê-lo é dar a atenção que não merecem.
Para eles só lhes desejo uma coisa: uma grande poia de vaca e que chupem uns belos c******!




bem acho que é tudo ! até ao meu regresso.

Paranoia

A deprimência leva-me a estas coisas! 

I'm bored.

no more


Era sempre eu quem ficava amargurada com a tua felicidade. Acabou-se. Agora não há mais acções intolerantes que venham de ti, que me deitem abaixo. Por isso, és tu quem fica na amargura agora.

Beau, ly @

Este post vai surgir da minha enorme vontade interior de mijar. Ou não :p


Esta é a parte em que pensas: "bela merda, essa tua maneira de começar um post." Enfatizando com a seguinte expressão facial:


Beloooo!


E eu respondo-te assim: "vai-te encher de moscas minha burra de merda."
É que escusas de fazer esta cara: 


Porque isso definitivamente não me assusta. Até porque parece que acabas-te de fumar anfetaminas e estás toda virada no cão. Epá, maaaaas mesmo assim, eu sinto um pouquinho de afecto por ti, sim porque não mereces mais devido à tua puta de mania de ser portista e ao simples facto de teres um mau perder. Sim de facto adoro quando ferves interiormente, e isso cria em mim aquela enorme vontade interior de te infernizar e dizer mil e uma coisas que realmente te tiram do sério. Não digo que não tenha mais nada para fazer, porque até tenho, mas verdade seja dita, é um gozo dos diabos (6)
Mas fora com estes extras que não são necessários à felicidade de ninguém, apenas à minha é claro (a), passo a citar:

Desde a primeira conversa de msn, da primeira mensagem, da primeira chamada que nutro por ti uma adoração incrível. Não há palavras para descrever o apoio que me deste sem teres qualquer tipo de obrigação de o fazer, muito menos de ouvir as minhas lamentações acerca de relações furadas e afins. Quantas foram as vezes em que deveria ser eu a amparar-te e simplesmente não estava lá? Tantas, que se torna uma vergonha dizê-lo. O tempo foi passando, a regularidade das nossas conversas alterou-se drasticamente, para uma maneira que não esperava que acontece-se. Parecia que te perdia a cada dia. Mas ás vezes as mais inesperadas situações criam reaproximações perfeitas. E um dia, eu soube que tinha feito algo por ti, que te tinha ajudado, que tinha feito algo útil. Mesmo que não fosse por mim, mas sim pela tua amizade com o Nuno.  Apesar de tudo, ainda sentia que havia uma enorme barreira entre nós. Era como se não estivesses disposta a deixar-me entrar no teu mundinho. Por fim tudo mudou. As tuas palavras tornaram-se constantes, os teus carinhos cada vez mais perfeitos. E mais uma vez, quando mais precisei estives-te ao meu lado, proferiste as palavras certas, aquelas que o meu coração necessitava ouvir. Agora sei que tudo tem um propósito, que mesmo depois de tudo, és minha amiga, mas acima de tudo, uma irmã. Que tenciono amar até ao fim dos meus dias, com cada um dos teus raspanetes, cada uma das tuas lições de moral, com cada um dos teus sorrisos perfeitos. 1 ano lado a lado, que já mais nos será roubado.  
Nem é preciso adivinhar a tua cara, sei exactamente qual é:

Eu sei que te consigo deixar toda derretida, apesar de ser difícil em dias em que estás totalmente, off!

Também és irremediavelmente irritante! Não penses que só vais ler e ver coisas bonitas aqui, tipo que sim nigga!




............................................................dº.ºb.............................................................



Isto é por dizeres que os gay's e as lesbicas são a coisa mais nojenta que existe:

Não são! São super fofinhas :3


............................................................dº.ºb.............................................................



E tipo, posso não ser a amiga mais perfeita, mas sou com certeza das que mais te ama.


Abiónéé *.* btw, want this fucking t-shirt!


Aposto que disseste: "Queres é o caralho!" concluinco com a seguinte expressão facial:





Meu amor, contigo é para sempre!

.allways love you