The true story # 6

            Dava pelo passar dos dias, mas a minha vida em nada se desenvolvia. Sentia que ainda não consegui agarrar as pontas soltas. Que ainda não tinha encontrado o rumo certo, e que pronto, admitindo, estava meio perdida. Não sabia por onde começar, ou o que fazer. Até que a Natasha me consegue o dito emprego no bar. O rapaz realmente estava apertado e precisava de ajuda. Ela havia-me contado que o bar simplesmente enchia a partir das 11 da noite, e ele não consegui dar conta de tudo com os seus 2 barman's. Estava tão orgulhosa da minha pessoa. Afinal ia ser barmaid, sempre foi uma profissão que despertava o meu interesse. Agora ia ter oportunidade de experimentar, e mostrar a mim própria do que era feita, e se tinha pedalada para o ritmo alucinante. Foda-se, imaginem, eu, mais rápida que a minha própria sombra, agarrada à maquina de empreais. Talvez devesse mudar o meu nome para Lucky Luke, se calhar ainda espalhava magia. Mas pronto, estava feliz e ia ter o meu primeiro ganha pão. 
             Tinham passado 4 dias desde que me tinha mudado para a casa da Natasha, e ficava sempre fechada em casa enquanto ela ia trabalhar. já não tinha a menor pachorra para estar entre quatro paredes então decidi sair. Arejar, quem sabe encontrar o meu príncipe em cima de um corcel branco. Bela merda essa que estava a pensar. Podia ser um gajo qualquer lindo de morrer em cima de uma Harley Davidson preta que eu já fica satisfeita. Não imensamente feliz, porque isso só mesmo se ele monta-se uma Suzuki Hayabusa. Então ai, podia deixar-me a mota e abalar!
              Credo, sou mesmo calculista, interesseira. Mas pá, se eu não zelasse pelos meus interesses mais ninguém o faria. Não tenho culpa de ser uma pessoa dotada de uma inteligência extrema. Pensem lá o que quiserem, mas eu amo-me assim. E se não gostam da minha historia de vida, nem vale a pena continuarem a ler, pois não vão encontrar nada de bom nos tempos que se seguem. 
              Divaguei, peço desculpa, prosseguindo...estava a pensar demasiado de novo. Era impressionante como começava num pensamento e acabava noutro totalmente diferente. A minha mente pregava-me partidas, pois acabava a pensar em coisas, como o meu cão a lamber os próprios tomates. Asseio acima de tudo meus caros. Aquilo ali era um bico de obra. Sai do prédio, e as chaves ficaram em cima da mesa da cuzinha. Caralho, e agora?



Capitulo 5

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