The true story # 5

            
        Depois daquela manhã cheia de emoções e recordações, liguei ao meu irmão de novo, pois estava à espera das roupas, precisava urgentemente delas, pois estava imunda e a precisar de um banho.
            *telemóvel a chamar*
            -Sim Scar, já tratei das tuas roupas!! - Respondeu ele, antes que eu pronuncia-se sequer uma palavra.
            -Puto, tu nunca me falhas. Deve ser das semanas inteiras em que te fiz a merda dos tpc's que não sabias fazer. Tudo em prole da tua boa imagem na escola, claro.
            -Sabes como é!! Não era eu que saia pela janela a meio da noite e depois pedia ao meu adorável irmão que fosse para a minha cama colocar o pezinho de fora para ninguém dar por nada não é? - Éeeepa, ela sabia mesmo provocar-me e deixar-me com uma grande vontade de lhe dizer um grande 'vai-te foder'.
            -Tipo, ao menos não levava o meu namorado para casa, para ter a bela da foda e enquanto estava por cima dele, não gritava que nem uma cadela, NÃO É? - Todos têm podres e ele tem os dele, é o típico.
            -Mau! É melhor mudar de assunto! Onde queres que te leve as roupas?
            -Vem ter a casa da Natasha, vou ficar aqui por uns tempos!
            -Então...mas...
            -Fizemos as pazes, it's not a big deal!
            -Pronto ok. A mãe e o pai, não pronunciaram uma única palavra sobre o sucedido.
            -Quero lá eu saber, isso a mim já não me diz nada! Vá, tenho de desligar, beijo! - E desliguei antes que ele pudesse responder. Não me apetecia sequer falar sobre eles, ou entrar em quaisquer detalhes, simplesmente não me apetecia. Dirigi-me a sala e Natasha parecia que havia adivinhado que estava com vontade de fumar uma pica. Lá estava ela a acabar de enrolar.
            -Miúda, isso faz-te mal! - Dizia eu rindo-me entre dentes.
            -Uau, falou a voz da razão. Não queres? Não fumas!
            -Estás tonta? Imagino o dinheiro ai empregue, sempre me ensinaram a poupar e a não desperdiçar! - Fiz uma expressão angelical, da qual me podia orgulhar. God damn it. Mais valia ter seguido teatro, tinha um belo futuro. Passou-me a ganza, ainda expelindo o fumo pelo boca. Tinha os lábios incrivelmente vermelhos devido ao baton maravilhoso que em tempos lhe tinha oferecido. Era linda, e então lembrei-me que não deveria estar sozinha. Que deveria haver alguém na sua vida. Não hesitei e perguntei:
            -Então conta-me lá, como vai a tua vida amorosa, quero estar a par de todas as novidades sabes?
            -Sabes doce, uma beleza como eu, não fica sozinha por muito tempo. - Dizia ela com algum teatralismo típico dela. Mas eu adorava, fazia-me rir, e era isso que me fazia amá-la. Era única. E não uma maldita cópia, como a maioria das miúdas que circulam por essas vias de Portugal, sabem? Continuo-o.
            -Conheci-o no Bairro, estava a ir para o Miradouro e esbarrei nele. A épica cena de filme. Enfim, acabámos por nos cruzar, mais vezes do que eu esperava e olha, estamos juntos, até hoje. Começámos ontem. - Assim que acabou de falar, cai-mos para o lado de tanto rir!
           -ENA TANTO TEMPO?!!! Vê-lá, que daqui a nada fazem as bodas prata man! Ao menos estas melhor que eu. Vi um rapaz no metro, tivemos dois dedos de prosa, e feita estúpida, com a puta de mau humor que tenho, ele perguntou o meu nome e eu nem lho disse. Gosh, que idiota. Era lindo, era o meu ideal e olha, puff! Não sei nada sobre ele!
           -Descreve-mo, talvez eu o conheça, nunca se sabe! - E por momentos senti uma caganita de esperança.


Capitulo 4

3 comentários:

  1. Não faças a história previsivel :P áté agora vou lendo lol

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  2. oi? Uma caganita de esperança XD hahah essa matou-me :P !

    Está muito fixe Joana ! ;D Estou curiosidade :$ !

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  3. caganitas de esperanças sao fodidas, miuda!
    E concordo plenamente que poupes. é o mais indicado ;)

    e por causa da puta da tua insistencia hoje deu-se-me a inspiração e escrevi logo duas partes.

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